Apesar de ainda não ser a opção mais barata, as lâmpadas de LED geram uma economia considerável a longo prazo.
Há quase 138 anos, Thomas Edison revolucionou a história da humanidade. O inventor norte-americano criou a primeira lâmpada incandescente comercializável. Por muito tempo, esse tipo de iluminação brilhou nos lares de todo o mundo. Porém, desde 2014, as lâmpadas incandescentes não são mais permitidas no Brasil, com exceção das lâmpadas halógenas, que possuem um processo químico diferente das incandescentes convencionais.
Por conta da extinção das lâmpadas incandescentes, outra tecnologia de iluminação invadiu as casas brasileiras. Inventada em 1938, por Nikola Tesla, as lâmpadas fluorescentes estão presentes praticamente em todos os lugares. “Elas vieram para substituir as incandescentes. Porém, no início, eram bem caras. Só com o passar do tempo que se tornaram acessíveis. Hoje são as mais utilizadas”, diz o engenheiro eletricista de São José do Rio Preto (SP) Donizeti Vieira Lima.
Mas outra opção vem ganhando espaço no mercado: as lâmpadas de LED. Essa tecnologia foi desenvolvida em 1961, por dois pesquisadores de uma empresa norte-americana do ramo de eletrônicos. Mas somente em 1999 passou a ser usada na iluminação de ambientes e hoje é a primeira opção de muita gente.
O analista fiscal Gustavo Klais Ribas comprou uma casa recentemente e optou por esse tipo de iluminação. “Me disseram que as lâmpadas de LED são mais econômicas, iluminam melhor e são mais duradouras. Por isso decidi ter em casa”, conta.
“Como gosto de ambientes bem iluminados, utilizei o dobro de lâmpadas em relação à casa antiga e a conta veio 5% mais barata. Mesmo as lâmpadas de LED sendo um pouco mais caras, elas acabam compensando”
Outra vantagem das lâmpadas de LED é o conforto térmico, essencial para a bancária e mamãe de primeira viagem Eriane Bragante. “Eu optei por colocar esse tipo de iluminação porque ela não esquenta o ambiente e é mais econômica. Vou colocar no quarto da bebê também, porque o quarto é pequeno e a lâmpada comum deixa o espaço muito quente”, diz a bancária.
De fato, esses pontos são os principais atrativos das lâmpadas de LED. “Elas são lâmpadas frias e, dependendo do tipo de instalação, contribuem para diminuir os custos com a climatização do ambiente. Além disso, elas possuem um alto rendimento e um baixo consumo. Por isso, não são necessárias grandes alterações no sistema elétrico da residência, o que facilita a instalação”, afirma o engenheiro.
De acordo com Donizeti, apesar de, à primeira vista, não ser a opção mais barata, as lâmpadas de LED geram uma economia considerável a longo prazo:
“A economia será sentida dependendo do uso da iluminação e dos outros aparelhos instalados na residência. Sem dúvida há economia, pois a iluminação contribui com cerca de 5% em uma casa de padrão normal. Devido ao seu alto rendimento, o consumo pode ser de três a cinco vezes menor”
Além das lâmpadas de LED, existem outros tipos de iluminação que utilizam a mesma tecnologia. O engenheiro eletricista explica as diferenças entre elas. “Para o uso dos diferentes tipos de LED, deve se levar em conta quais são os objetivos. Os spots proporcionam uma iluminação específica, focada em algum detalhe na decoração. Já as fitas de LED são utilizadas em sancas – moldura de gesso usada para embutir iluminação – ou em iluminação contínua”, conclui Lima.
Fonte: G1 SP